Eu nem sempre fui um psicopata, assassino e sádico que sou hoje. Muito pelo contrário, antes disso, eu era uma pessoa normal como qualquer outra. Logo depois que meus pais morreram, de uma maneira não muito agradável por assim dizer, herdei toda a sua herança, além de um segredo podre e perturbado que no início me fez ter pesadelos que não me deixavam dormir de tão sombrios.
Pensar que meus pais eram monstros sanguinários, que gostavam, riam e achavam incrível o sofrimento, dor e mortes de outras pessoas como se fosse algo normal, chega ser cruel demais.
Mas obviamente foi o que pensei no início, claro! Antes de entrar no mais magnífico e maravilhoso clube de todo o mundo. O clube de caça de elite ou clube de assassinos sádicos, se preferir chamar assim. Nosso clube é formado pelas pessoas mais ricas do planeta, tendo entre nós, médicos, policiais, políticos, juízes, promotores, empresários além de muitas outras pessoas influentes dentro da sociedade. Apenas nós, “os ricos” sabemos da existência desse clube seleto.
Nós, todos os dias, selecionamos pessoas sem importância alguma para a sociedade, esses lixos que não servem para nada são as nossas presas, brinquedos que usamos e depois descartamos quando não há mais utilidade alguma. Animais estúpidos, que gostamos de expurgar de nossa sociedade e de uma forma excitante nos trás felicidade. Tem gente que gosta de matá-los rapidamente, um tiro na cabeça e pronto, tudo acabado. Já por outro lado, tem gente que assim como eu, gosta de vê-los sofrendo, gritando e gemendo de agonia com torturas que podem ser de minutos ou até dias (depende de quanto tempo nossos brinquedos suportam).
Eu já matei muitas pessoas... Foram tantas, que já até perdi as contas de quantas vezes sujei minhas mãos com sangue imundo de pessoas que estavam impregnando nossa sociedade, mas ninguém nunca se esquece da primeira, essa memória fixa em você como um parasita em seu hospedeiro e vai te consumindo. Ela era uma jovem muito linda, olhos azuis, cabelos longos e ruivos. Para falar a verdade, ela era muito sexy e atraente, o problema era que ela não passava de lixo, uma prostituta que não tinha onde cair morta, que ninguém sentiria falta se desaparecesse.
Paguei uma certa quantia para torturá-la. Levei ela para um quarto. Nesse quanto, tinha diversas ferramentas e aparelhos distintos de tortura, foi ai que mesmo com receio, dei início a nossa diversão. Primeiramente, peguei um alicate de corte e fui tirando dedo por dedo de suas mãos e pés, a cada dedo que tirava seus gritos de agonia misturados com soluços ecoavam dentro de todo o quarto, mas por conta das paredes grossas o som era abafado, não permitindo que saiam para o exterior.
Em seguida, peguei uma máquina, uma serra mármore que apresentava um disco bem afiado em sua extremidade e, fui cortando as pernas da garota na altura do joelho. O corte era preciso e rápido, em questão de minutos ela estava com as duas pernas amputadas, seu sangue percorria todo o quarto cobrindo-o completamente de vermelho, fazendo uma puta lambança, tanto no chão como nas paredes. E, por fim, eu a decapitei utilizando um serrote. Sim! De alguma forma… Aquilo libertou um monstro sedento por sangue que estava dentro de mim... Queria repetir a dose novamente, mas, dessa vez, com ferramentas diferentes.
Se não me falha a memória, a segunda pessoa que matei foi um morador de rua, matá-lo também foi muito divertido. Peguei um martelo e comecei a desferir golpes com toda a força que tinha em sua cabeça. O sangue saía pelos seus orifícios, ouvidos, nariz... A cada martelada, os seus olhos saiam mais e mais de suas órbitas. Fui fazendo isso até seu crânio ficar completamente amassado e não ouvir mais nem um gemido de dor. A partir desse momento, fui gostando e apreciando bastante a morte desse tipo de indivíduo, até fazer isso virar um esporte magnífico.
Atualmente, eu faço caçadas esportivas com arco e flechas em meio a uma labiríntica floresta que apenas nós temos conhecimento. É uma experiência única, não pelo fato de serem seres humanos que caçam e matam, mas por ser emocionante e nostálgico.
Para mim, matar pessoas virou um prazer, um fetiche que chega ser algo inacreditável para muitos, agora entendo o motivo dos meus pais terem gostado tanto disso. Pena que eles morreram, e não viram o grande homem que eu me tornei. O maior prazer em matar aquele mendigo, não estava apenas na diversão de expor seus miolos e sim no doce ato de vingança. Ele era o responsável de meus pais terem morrido, ele havia os matado.
Não adianta fugir, nós sempre estamos atrás de carne fresca para nossa diversão e sadismo, e você pode ser a próxima vítima selecionada para participar do nosso espetáculo insano.
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